Clannad

Talvez família, que é o que o nome significa, é o que há de mais forte
essa história (ou várias). Baseado em uma visual novel (que até agora
não passei da parte que a Fujibayashi dá um chute no Sunohara) o anime
pode acabar sendo dividido em etapas, o que seriam as rotas no original.

São contadas histórias de garotas que são ajudadas pelo protagonista
Tomoya Okazaki e seu grupo de amigos (as irmãs Fujibayashi, o desleixado
Sunohara, a esperta Kotomi, etc). Cada uma tem algum problema
relacionado com a família, como o relacionamento com o irmão, algum
acontecimento com os pais, coisas até um pouco comuns, porém um pouco
complicadas a primeira vista.

Como é o Tomoya? Ele não é nada um bom exemplo, ainda por cima com os
amigos que arruma. Chegar cedo na aula só depois que a Kyou passou a
acordá-lo. Porém ele é prestativo e sempre gostou de ajudar as pessoas,
então acabou ajudando a cada uma como pode.

Pessoalmente esse é um anime que marcou. Um ponto é que (como toda
história que passa na TV) ele tende a colocar um pouco drástico da trama
no fim do episódio. Resultado: toda vez que ocorre um drama relacionado
com família eu me lembro da música de encerramento do anime.

Aliás, essa música, Dango Daikazoku, é um tanto interessante por si
própria: é uma música simples – na história ela é de um programa
infantil – e que fala de uma família de dangos (uns doces, acho). Ela se
canta como eles se relacionam, dangos bebês, dangos zangados, momentos
bons e ruins que passam. PS: acho que tem umas coisas que tem que saber
mais de cultura japonesa para entender (o coelho, no caso), porém é o de
menos.

A continuação de Clannad, Clannad After Story, ainda é mais marcante
pois mostra momentos mais fortes de uma família. Em geral o anime
mostrou desde o início de uma família até o fim de uma, passando por
diversos acontecimentos drásticos. É uma história de aprendizado para
quem assiste, e qualquer um pode tirar dela no mínimo uma lição boa.