Plastic Memories

O que você faria se você já soubesse o quanto de vida você teria pela
frente, ou seja, quando você morreria? Qual seria a sua reação se
encontrasse alguém com esse destino? Como reagir a cada uma dessas
situações?

No futuro foram criados androides chamados giftia e sua principal função
é auxiliar as pessoas em alguns trabalhos, também podendo substituir
elas. Quem perdeu os pais pode, por exemplo, ser criado por um deles.
Sendo robôs seriam perfeitos, exceto que há um pequeno problema: eles
não duram para sempre.

Para ser mais exato eles tem uma data de validade, quando chega nessa
data eles devem ser desativados ou ficarão fora de controle. Embora seja
doloroso ver alguém exatamente igual a um humano sendo arbitrariamente
levado ao descanso eterno é melhor do que ter que lidar com uma máquina
mortal.

Não é fácil entender essa realidade, o que fazer ao ver a pessoa amada,
ainda que ela seja um androide, nessa situação? É justamente com isso
que um garoto deve lidar quando passou a trabalhar no escritório
responsável por lidar com esses androides que chegam na validade.

Para ajudá-lo nessa rotina de trabalho, onde ele tem que visitar quem
comprou os giftia e reavê-los, foi indicada uma giftia bem especial:
desajeitada, meiga, tímida, um amor de gente. Juntos vão se entendendo e
fazendo o trabalho juntos tentando descobrir a solução daquele problema.
Afinal, o que eles fariam nessa situação?

E pensar que a resposta que eles finalmente tiveram pode ser entendida
de forma que seja resumida em um aforismo de Horário.