Ponyo

Era um peixe que estava nadando por aí, acabou ficando presa em um pote
perto da praia. Um menino viu isso e decidiu ajudar, mesmo se machucando
ao quebrar o vidro para libertar o peixe. Acontece que esse peixe era
mágico e logo curou a ferida dele, mais do que isso, começaram uma
amizade.

Ele deu um nome para ela, Ponyo. Colocou ela em um balde e saiu
mostrando para todo mundo a nova amiguinha. Porém teve um que não gostou
disso: o pai dela. Acontece que peixe mágico tem pai, e não é todo pai
que vai sair entregando sua filha a qualquer um. Ele deu um jeito de
pegá-la de volta: uma onda ali outra aqui.

Só que ela gostava do menino, queria ficar com ela, parar de comer
comida de peixe, comer comida de gente, ter braços, pernas, ser gente.
Ela quis tanto que foi o que aconteceu: ainda no fundo do mar a peixe
Ponyo virou a peixe gente e logo logo foi atrás do menino que ela
gostava.

Um relacionamento entre peixe e gente, duas crianças, no que dá nisso?
Mesmo que seja baseado na pequena sereia já vou adiantando que não vão
ter bruxas, as pessoas mais velhas da história são amores de gente. Tudo
dá certo, tudo é mágico.